domingo, 15 de dezembro de 2013

De Albergaria até ao alto da Torre

Durante a semana fui convidado por um amigo meu em fazer um passeio até á Estrela.
De início não senti muita vontade, mas depois de me dizerem por onde iriam passar, a minha resposta mudou. Depois de vários imprevistos, lá consegui arranjar maneira de os poder acompanhar.

 Saí de Albergaria e fui até Águeda ao encontro do Pedro e do Filipe.
O frio fazia-se sentir, mas para além disso, um vento forte... E gelado.
Encontramo-nos e lá fomos nós á descoberta.


 Entre erros, não de navegação, mas de construção de track's, as horas iam passando, e eu logo vi que a parte final iria ser terrível, pois as minhas pernas estavam longe de imaginar onde se iriam meter.
Mas sempre que o empeno vinha ás pernocas, constantemente seríamos bombardeados por paisagens simplesmente arrebatadoras.


 Até Côja as coisas seriam normais, mas daí para a frente, para além das subidas, descidas, frio e vento, as excelente paisagens e o quase nenhum tráfego eram constantes.
De salientar que a certa altura chegamos a rolar horas a fio sem sequer ver um único automóvel.
Coisa rara, muito rara para o que estamos acostumados a suportar nesta nossa terra.

 É certo que, em alguns sítios que passamos, se era mau para as bicicletas passarem, muito menos um automóvel, mas a isso apenas dizemos... OBRIGADO FILIPE. HEHE

 Depois de um belo empeno, eis que de repente... Piodão.
Não conhecia, e digo-vos que aquilo é de facto muito lindo. Mesmo muito muito muito lindo.
Durante a (muito inclinada e cheia de curvas) descida para a aldeia, as vistas são apenas arrebatadoras.
Um autêntico postal de boas vindas para quem lá chega por aquele lado.


 Mas claro, tem um pequeno senão, achei aquilo um bocado comercial. Mas não admira, pois com o número de visitas aquela aldeia, as pessoas aproveitam isto para um ganha pão.
Não quero dizer com isto que seja como a cidade de Fátima, totalmente diferente, mas mesmo assim vale a pena a visita aquele local idílico.


 Uns pregos, bifanas, caldo verde, queijadas (e que queijadas aquelas) depois, lá fomos nós em direcção ao maciço da Estrela.
Impressionante e imponente a vista das famosas torres no alto, e eu, a imaginar o que iria passar para lá chegar ao alto.
Mas por muito fértil que seja a minha imaginação, nunca na vida imaginaria o que iria apanhar a partir de Vide.

Logo após a saída da localidade, as minhas pernas a darem sinais do acumulado, levo com 3km de 10% média de inclinação. Entretanto a "coisa" lá ficou bastante mais meiga, mas até á chegada a Loriga. A partir da famosa rotunda levei com as palavras do Pedro que dizia...
15... 18... 19... 15... 14... 12... Referia-se á percentagem de inclinação que íamos apanhando.
Desconhecia totalmente aquele bocado de estrada, e apesar das vistas, tanto da estrada (curvas e mais curvas) como do que nos rodeava, não poderia imaginar o quanto me iria custar aqueles km.
Foi aqui que tive a certeza que a minha cassete (23x11) não será propriamente a ideal para este tipo de estradas hehe.
Para terem uma ideia, assim que entramos na estrada que vinha de Seia, aquilo parecia-me quase plano. Contudo adorei fazer aquilo.

 Chegados ao Alto, nada melhor que as 300 fotos da praxe, e um belo de um chá quente para animar, pois estava a tremer que nem varas verdes. Mas cá entre nós, aquilo deveriam ser efeitos do empeno e não do frio hehe.
Agradeço ao Filipe a ajuda, e aos dois a excelente dia que me proporcionaram. Foi de facto um dia muito bem passado.
Adorei tudo o que por lá se passou, até os km de btt (literalmente) que tivemos que fazer. Parec normal isto, mas tendo em conta que estava com bike de estrada... hehe


De salientar que esta volta serviu de pretexto para... Ir comprar um queijo para o Natal.
Dia 24 á noite vou-te ligar Filipe quando chegar a hora do queijo!!!
Filipe, Pedro e Carolina... OBRIGADO!!!

p.s.: fotos publicadas de forma aleatória, e não correspondendo com a descrição do texto que as acompanha.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

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