sábado, 26 de janeiro de 2019

GRANDÍSSIMA

Os planos velocipédicos começaram bem cedo esta semana. Decidimos desde o início da mesma fazer uma visita à Grandíssima. Alguns ainda não conheciam este recanto e por isso mesmo decidi mostras-lhes e fazer-lhes entender a estes "atletas" da nova geração que o ciclismo não vive apenas das bicicletas, mas também do convívio e de tudo o que envolve esta palavra... Convívio. E quem conhece esta loja sabe bem que aqueles meninos tiveram, mesmo nos dias de hoje, os tomates de fazerem um sítio onde, para além de bicicletas, também se possa ter um excelente ponto de convívio e encontro.
Aproveitando a "boleia" no nosso amigo Fernando que se deslocava mais uma vez para uma das suas mensais ciclo-peregrinações ao santuário de Fátima, decidimos fazer-lhe companhia até Salreu e de lá fazermos o regresso pela N1, onde faríamos o desvio e fazer um repasto na Grandíssma.
Na véspera deste passeio o Manel já nadava a fazer das suas...
 Coisa sem insignificante é certo, mas para meu espanto, a meio da nossa tão boa tertúlia enquanto degostavamos umas sandes de presunto e umas fatias do famoso bolo de bolacha, a Sandrinha saiu-se com...
"-Esperem lá, então algum de vocês foi quem pediu ontem para guardar as duas fatias, certo?
-Sim... Lá respondeu o Manel... Fui eu. Não me diga que as guardou?!?
A Sandrinha abriu a porta do frigo e mostrando um prato...
-Está a ver como não menti?"
Lá estavam as duas fatias do bolo esperando o dono. Não disse nada na altura é verdade, mas fiquei com aquela atitude em mente. São estes pequenos recantos de convívio e mais pequeninos gestos que fazem uma gigante diferença, pelo menos na minha "pequena" (calma gajos, eu sei que sou cabeçudo) cabecinha.
Assim como muitos, de início meteu-me uma certa "confusão" ver mais espaço ocupado com uma exposição se bikes old school, medalhas, motos, carros, jersey's e sei lá mais o quê, em vez de ter mais bikes novas para venda. Para além disso, aquela roulote ali no meio, imaginava como uma bela garagem do dono para não a deixar por aí encostada ao abandono até ser necessária. Assim como eu, muitos pensavam (e pensam...) assim é verdade, mas com o tempo chegamos à conclusão de que foi uma ideia excelente de facto. Eu sei que muitos já a tinham tido, mas desde daí até ter a coragem de a por em prática...
 Lá viemos embora e claro, só por causa daquelas duas fatias no frigo, lé terei eu na próxima visita ter de fazer a vontade à Sandra e "comprar os bidons daqui da nossa casa".
Visitem, vão gostar acreditem. E até lá...

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

obs.: usei o termo "Sandrinha" para que na próxima a minha fatia do bolo seja do dobro do tamanho claro.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

CP "moderniza-se"

É velha a guerra entre a CP (ou revisores) e o transporte das bicicletas. Nos últimos anos lá nos facilitaram a vida com o transporte das bicicletas, o que facilita imenso as nossas ciclo-peregrinações ao santuário de Fátima. Mas se por um lado facilitam, por outro complicam. Ora vejamos, comprando o bilhete online e com antecedência chegamos a ter descontos excelentes. Para terem uma ideia, já fiz Lisboa-Porto por €9.5 o que é de facto muito bom. Nesse caso não precisamos de levar bilhete para nada, bastando apenas um documento de identificação para o revisor comprovar no "pda" que somos realmente nós. Podemos fazer uma alteração ao dia ou horário do bilhete sem perda de dinheiro,  dependendo do horário do comboio claro, mas aqui começa o senão. Em 2017 devido a um problema mecânico fui obrigado a vir para casa mais cedo. Desloquei-me à estação de Vila Francade Xira e para meu espanto, para me poderem efectuar essa mudança, teria que ter o bilhete impresso em papel. Expliquei ao senhor que estava a cerca de 300km de casa e se me queria realmente obrigar a comprar um novo bilhete por causa disso. A muito custo e com a simpatia típica lisboeta o senhor lá me fez a alteração. Perguntei o porquê dessa obrigatoriedade e responde-me que, caso fosse tirar cópias a todos não ganhava para o bilhete. 
Agradeci a gentileza (mandando-o foder em pensamento) e lá fui para casa.
Ora, na passada segunda feira fui até Fátima. De lá segui ao Entroncamento para apanhar o comboio...
Tendo descoberto uma torrada capaz de fazer frente às da minha querida Trabancela, descobri também que os comboios IC da CP estão equipados com bar. Fiz uma excelente viagem ali acomodado de facto, tendo pelo meio, a mesma CP sem dinheiro para cópias, pedido aqui ao ao Frinxas €1.10 por um cafe de cápsula. Menos mal que era da DeltaQ meus amigos.
Um conselho, comprem de facto os bilhetes online, mas levem sempre o mesmo impresso como o fiz desta vez, mesmo não sendo preciso.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

domingo, 20 de janeiro de 2019

Chamois... Ou manteiga

Não me lembro da última vez que usei da minha tão amada manteiguinha de cagueiro. É verdade que não tenho sentido falta, mas nos últimos dias com voltas mais consecutivas e com a chuva à mistura, as assaduras começam a dar sinais de existência. 
Um destes dias descobri num dos recantos dos cremes da directora desportiva, esta embalagem. Comprei-a no verão e como nunca a tinha usado, foi ficando ali no esquecimento. Hoje lá a usei. Há quem a use directamente no rabo, eu passo-a na "carneira" dos calções. Seja como for, tanto uma maneira ou outra nenhuma será digna de ser vista.
Há quem nunca a tenha usado, há quem a use e nunca mais, eu já usei e pelos vistos irei continuar a usar.
Em voltas ditas "normais" não valerá a pena, mas em giros normais com chuva ou em giros longos acho mesmo que isto ajuda imenso.
Não se deixem iludir pela marca. Sai ligeiramente mais cara que as outras, mas é quase tudo igual no final. Esta achei-a apenas mais duradoura. A que usei durante algum tempo era a da MorganBlue e gostava imenso dela. Comprei esta na altura pois era a única que tinha a loja no momento.  Se querem algo mais barato e com excelentes resultados também mas APENAS NA CHUVA, é a nossa tão famigerada vaselina. Sim, essa vaselina mesmo que estão a pensar. No tempo que era "atleta" era o que usava com frequência e muitos são os que ainda a usam. Agora não digam a ninguém quando a forem comprar que será para colocar no cagueiro, ok?
! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

sábado, 19 de janeiro de 2019

Zona de conforto

Tenho várias, muitas, recordações de um tal de João Marinho. Uma delas é naquelas tertúlias de sábados há noite cá em casa onde, na maioria das vezes acompanhados por belos pratos de massa fresca, se discutia tudo, e num desses dias apareceu a conversa sobre a tal "zona de conforto".
Ele tinha uma bela definição, pois a realidade é que para alguns a zona de conforto é para estar a pedalar horas debaixo de chuva e vento e para outros é estar sentados no sofá a ver televisão.
Mas tanto numa situação ou noutra afirmamos que, para fazermos com que aqueles pequenos "milagres" possam acontecer no futuro, teremos que sair um pouco dessa tal bonita zona de conforto, certo?

Enquanto pedalava hoje passou alguém por mim de carro. Apitou e chamou-me tolo. Bem, dou-lhe razão é certo, pois para mim a melhor zona de conforto foi mesmo na hora do duche. Não me lembro de me ter sabido tão bem tomar um nos últimos meses.
Agora o porquê deste meu esforço? Pá, para "eles" isto é inglório pois eu nunca faço provas agora e quando as faço é para me armar em travesti loiro. Também aqui lhes dou razão, mas uma coisa que nunca irão entender é este meu amor pelo ciclismo (leia-se acto de pedalar). Seja com chuva, vento, gelo ou frio. Resumindo, a minha "zona de conforto" está ali mesmo, no selim da bicicleta.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

LIFE IS A BITCH

Alturas como esta que nos lembramos que somos todos, mas todos mesmo, comuns mortais.
Um tipo de um soco no estâmago ou então minutos a fio a olhar para uma foto e tentar interiorizar que é mesmo real...
LIFE SUCK'S SOMETIMES
Um enorme até já meu amigo!!!