quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

CP "moderniza-se"

É velha a guerra entre a CP (ou revisores) e o transporte das bicicletas. Nos últimos anos lá nos facilitaram a vida com o transporte das bicicletas, o que facilita imenso as nossas ciclo-peregrinações ao santuário de Fátima. Mas se por um lado facilitam, por outro complicam. Ora vejamos, comprando o bilhete online e com antecedência chegamos a ter descontos excelentes. Para terem uma ideia, já fiz Lisboa-Porto por €9.5 o que é de facto muito bom. Nesse caso não precisamos de levar bilhete para nada, bastando apenas um documento de identificação para o revisor comprovar no "pda" que somos realmente nós. Podemos fazer uma alteração ao dia ou horário do bilhete sem perda de dinheiro,  dependendo do horário do comboio claro, mas aqui começa o senão. Em 2017 devido a um problema mecânico fui obrigado a vir para casa mais cedo. Desloquei-me à estação de Vila Francade Xira e para meu espanto, para me poderem efectuar essa mudança, teria que ter o bilhete impresso em papel. Expliquei ao senhor que estava a cerca de 300km de casa e se me queria realmente obrigar a comprar um novo bilhete por causa disso. A muito custo e com a simpatia típica lisboeta o senhor lá me fez a alteração. Perguntei o porquê dessa obrigatoriedade e responde-me que, caso fosse tirar cópias a todos não ganhava para o bilhete. 
Agradeci a gentileza (mandando-o foder em pensamento) e lá fui para casa.
Ora, na passada segunda feira fui até Fátima. De lá segui ao Entroncamento para apanhar o comboio...
Tendo descoberto uma torrada capaz de fazer frente às da minha querida Trabancela, descobri também que os comboios IC da CP estão equipados com bar. Fiz uma excelente viagem ali acomodado de facto, tendo pelo meio, a mesma CP sem dinheiro para cópias, pedido aqui ao ao Frinxas €1.10 por um cafe de cápsula. Menos mal que era da DeltaQ meus amigos.
Um conselho, comprem de facto os bilhetes online, mas levem sempre o mesmo impresso como o fiz desta vez, mesmo não sendo preciso.

! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !

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