Todos nós que pedalamos, de certeza que me algum ponto da nossa vida ciclística já ouvimos falar em dínamos, certo?
Rezam
os entendidos que ele nasceu das mãos de um francês em 1836.
Pelo que vemos na imagem abaixo...
... O dito francês não tinha uma noção perfeita de beleza. Contudo essa pequena maravilha nasceu.
Passaram-se os anos e, em meados de 2015 ou 2016 estava eu a caminho de casa quando me aproximo de um maluquinho a pedalar a horas indecentes. Meti conversa pois queria saber que raio de lanterna era aquela que me chamou a atenção. Não pela potência mas sim pelo "espalhamento" da mesma, pois vi toda a estrada iluminada na sua frente.
Conversa daqui e dali e ele começa a falar em dínamo. Eu ia olhando para a bike dele, e via de tudo lá excepto esse dito dínamo. Para não fazer figura de urso fui rodeando até que.... O QUÊ? UM CUBO/DÍNAMO?
Meus amigos e e-amigos, quase 30 anos a pedalar e escuto que já inventaram cubos/dínamos. Pior ainda, já andava com aquilo há cerca de 4 anos. Comecei a pesquisar e a pensar seriamente em adquirir tal maravilha da electrónica. Mas ao olhar para aquele tipo, ele tinha cara de tudo excepto de quem andava de bike debaixo de chuva. E não queria estar a comprar algo sem antes fazer uma coisa que adoro... Apalpar. Uma coisa é andar esporadicamente, outra é diariamente no meu caso, e por vezes esse "diariamente" engloba frio, geada, neve e chuva. E apanhar um choque nos tomates era tudo o que menos quereria.
Há cerca de dois meses fui visitar a
INBICLA, e pela primeira vez o Vitor deixou-me colocar uma coisa daquelas nas mãos. Imaginava algo maior e grosseirão, mas de facto a tecnologia fez com que "esmagassem" o espaço daqueles ímans todos.
Muitos pensarão no peso daquilo...! Sim, é mais pesado que um cubo normal mas acreditem que, como podem ver na imagem, o Vitor soube argumentar muito bem acerca desse tema...!
E lá me decidi meus amigos.
Montei aquilo e depois de o ter feito a primeira coisa que senti foi arrependimento. Arrependimento por não ter feito aquilo mais cedo! É mesmo muito cómodo, prático e acreditem...Dá luz com fartura.
Numa bike "normal" acredito que seja necessária mais ginástica para fazer passarem aqueles cabos, mas numa finlandesa como a minha isso não é problema.
Em andamento passa quase despercebido e nem se sente algum tipo de "prisão" no cubo!
Mas as novidades não ficam por aqui. Não foi o caso da minha, mas há lanternas que já vêem equipadas com ligação USB. Para quê? Fácil... Dá jeito para carregar GPS, telemóveis e tudo mais o que entenderem. Claro que para alguns isso nada diz, mas quem anda no meio daquela seita dos barbudos e nas longas distâncias, acreditem que sim, faz mesmo muito jeito!!!
Não adquiri nada de "topo de gama", mas com cerca de €250 já conseguem colocar o dínamo, lanternas (dianteira e traseira), raios novos e com sorte ainda pagam um café ao mecânico.
Para quem, assim como eu, faz uso diário da bicicleta, é um "brinquedo" mesmo muito útil. Não apanhamos os sustos normais da falta de bateria ou ficam com um track a meio por falta de bateria.
VALE A PENA
E este fim de semana por terras do BAIXO MINHO E BARROSO pude comprovar que não fica bem apenas em bikes de meia tonelada como a minha. Desde bikes de alumínio, carbono e titânio, quase todas elas estavam equipadas com esta tão "moderna" (para mim) maravilha. O único senão é que os quadros na sua maioria não fram feitos a pensar em cabos, mas acreditem que com paciência aquilo passa praticamente despercebido.
Eu sei que a imagem está um pouco distante, mas aqui podem ver a minha gaja com tudo montado... Cubo, cabos e as lanternas traseira e dianteira.
! ! ! . . . BOAS PEDALADAS . . . ! ! !